domingo, 30 de novembro de 2014

História do Brasil segundo nossas moedas, ou, Quem são os caras que aparecem nas moedas?

Ok, em algum destes sábados, foi dia 15 de novembro, feriado, e é claro que a maioria de nós nem sabe do que foi esse feriado, muitos nem sequer sabem que foi feriado, pois caiu num sábado e sábado já tem bastante gente que não estuda nem trabalha normalmente...


Quase que curiosamente, todo novembro, nos ultimos dois anos, eu escrevo algo sobre essa data... Segue uns links:

2013 & 2012


Mas bem, aproveitando esta data comemorativa, compilei uma rápida história de nosso pais, usando como tópicos os personagens históricos cunhados em nossas moedas (nossa até que escrevi bonito...), ou seja, isso aqui pelo menos vai servi para saber quem são esses caras ai que aparecem nas moedinhas...



1 - Moeda de 1 centavo = Pedro Álvares Cabral


A já item de coleccionador moeda de 1 centavo (acredite ou não eu tenho uma!) apresenta a imagem do navegador portugueIS Pedro Álvares Cabral, que supostamente teria sido o primeiro europeu a chegar as terra que atualmente formam o Brasil, reivindicando-as para o Império Português.

Ou seja, esta simplória moeda representa o "Descobrimento" do Brasil.


Tal fato teria sido o desembarque português ocorrido em nossas terras no dia 22 de abril de 1500. E tal evento seria o consequência do desenrolar de diversos fatos históricos do final da Idade Média. O principal deles era o comércio de especiarias (que nada mais eram do temperos), que não existiam na Europa e eram importados da Ásia por preços altíssimos. O comercio de tais especiarias era todo dominado pelos árabes, principalmente os do Império Otomano, que cobravam muito caro mesmo, assim os reis de Portugal decidiram que deveriam descobrir uma forma de chegar a origem das especiarias (ou seja a Índia) e comprar diretamente deles, para depois revender na Europa lucrando muito. E um navegador português chamado Vasco da Gama conseguiu descobrir tal caminho, contornando a África. Descoberto o caminho, o rei D. Manuel organizou uma enorme frota (a maior criada até então) para ir a Índia comprar as malditas especiarias. E no comando desta frota foi posto um tal de Pedro Álvares Cabral (que não entendia nada de navegação, mas era amiguinho do Rei, então...).
Desenho de uma caravela.

Após algumas semanas no mar, os navios supostamente se perderam e acabaram chegando (no dia 22 de abril) a uma ilha desconhecida...

Tal ilha era na verdade o Brasil! (mais precisamente o litoral baiano) Cabral e seus amigos ficaram aqui até o final do mês, comemoraram a Páscoa, mandaram um navio de volta a Portugal informar o rei da "descoberta" e depois seguiram viagem para a Índia, de onde só voltaram a Portugal mais de uma ano depois (em julho de 1501) e com cerca da metade dos navios com os quais partiram (ou seja 6 de 13), mas 5 deles estavam cheios de temper... , quer dizer, especiarias e compensaram a viagem.


É claro que existem muitas pessoas poraí que falam que esta história do "Descobrimento" é balela e o tal Cabral só veio aqui mesmo oficializar a descoberta que fora feita por uma expedição secreta, dois anos antes, comandada por um tal de Duarte Pacheco Pereira, mas isto é outra história...


2 - Moeda de 5 centavos - Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes

 

Eis ai outro fracassado-mor herói de nossa história que, na prática mesmo, não fez absolutamente nada. representado na moeda de 5 centavos que representa o período histórico do chamado Ciclo do Ouro e a chamada Inconfidencia Mineira (que aconteceu na época).



O contexto de Joaquim José da Silva Xavier é simples e surgiu das tentativas de Portugal ganhar algum dinheiro com o Brasil. Desde o descobrimento, feito por Cabral, os portugueses tentavam encontrar um jeito de lucrar com esta terra, quase sempre imitando o que a Espanha fazia com as colônias dela (na época, a América do Sul era dividida entre os dois impérios). Inicialmente, os portugueses vinham aqui extrair pau-brasil, com o qual se podia fazer um corante vermelho para tingir roupas (sim na época roupas coloridas eram artigos de extremo luxo, devido a dificuldade em se conseguir e os altos preços dos corantes, logo, naquela época, fazer pano colorido era tão lucrativo quando tempero...). Depois os espanhóis começaram a lucrar vendendo açúcar (que, pra quem não sabe, é feito da cana) produzido em suas colónias, ai os portugueses encheram o Brasil de canaviais. Por fim os espanhóis descobriram ouro e outros minérios preciosos em suas colônias, e venho portugueses para o Brasil atrás das mesmas coisas (afinal se tinha ouro na "América Espanhola", deveria haver também na "América Portuguesa"). A busca destas riquezas em nosso pais deu origem aos eventos conhecidos em nossa hstória como "Entradas e Bandeiras" e aos nem um pouco famosos Bandeirantes (cujos nomes batizaram uma infinidade de ruas e praças em todo o país), mas isto é outra hstória...

O que importa é que eles encontraram ouro e pedras preciosas, e como não tinham muita imaginação, chamaram a região, inicialmente de "capitania de São Paulo e das Minas de Ouro", depois a separaram em duas e a das minas ficou com o nome de província das "Minas Gerais". Muitas cidades se desenvolveram graças a mineração, entre elas a capital da província, "Vila Rica" (atualmente a cidade de "Ouro Preto"). E foi em 12 de novembro de 1746, numa bucólica fazenda desta província mineradora do interior que nasceu nosso fracassado herói, Joaquim José da Silva Xavier.

Era filho de RICOS fazendeiros portugueses, mas ele não pode aproveitar muito esta dádiva que o destino lhe deu, pois seus pais morreram enquanto ele era pequeno, e ele acabou sendo criado por um tio, que era dentista. Curiosamente, apesar do apelido (e do senso comum) de "Tiradentes", Joaquim nunca foi dentista, apenas, quando jovem, trabalhou um tempo como ajudante de seu tio...

Na verdade, Joaquim trabalhou praticamente com tudo ao longo de sua vida, foi vendedor, minerador (também, morando em uma provincia de mineração, tinha que ser né), assistente social... Nunca conseguiu se destacar em nenhum trabalho, mas conseguiu um emprego no governo (no qual buscava novas áreas para construção de novas minas), no qual também não conseguiu se destacar. Em 1780, ainda buscando uma forma de se destacar, de ser reconhecido no trabalho e se tornar "alguém", se alistou no exercito (onde serviu por uns 7 anos). Também não conseguiu subir na vida como militar, e pediu sua baixa. Morou algum tempo na capital (ou seja, Rio de Janeiro), onde tentou fazer diversos projetos de infraestrutura para a cidade, mas nenhum foi aprovado pelo Vice-Rei Luís de Vasconcelos e Sousa (na época, o cara que mandava no Brasil).

A bandeira dos "Inconfidentes"
Convencido que o fato de não subir na vida era culpa do sistema administrativo português (e não do fato dele ser um fracassado mesmo), ele retorna para o interior, para Vila Rica, e lá começa a pregar que Minas Gerais (isso mesmo, Minas Gerais, onde estavam o ouro e demais riquezas minerais, e não o Brasil inteiro) deveria se rebelar e se tornar um pais independente (preferencialmente com ele no comando...). Lá, por volta do ano de 1790, ele encontra vários outros fracassados camaradas revolucionários que também culpavam o governo colonial por todos os problemas de suas vidas, formam um clubinho e passam a planejar a "Inconfidência Mineira", a qual tornaria Minas Gerais um pais independente.

Como sempre, existia um traidor no meio, neste caso dois, que entregaram eles para o governo. Todos foram presos (a maioria soltos pouco tempo depois) e o Joaquim acaba sendo morto por enforcamento (no dia 21 de abril de 1792), e depois esquartejado em praça pública, como forma de mostrar a todos o que acontece com aqueles que se revoltam contra o Império.


Curiosidade é que a figura do cara cabeludo e barbudo que geralmente representa Tiradentes é um fake, ele provavelmente seria careca (pois ficou na prisão por mais de um ano, e lá, para evitar a proliferação de pulgas e piolhos, os detentos tinham a cabeça e a barba constantemente raspada).  




3 - Moeda de 10 centavos - Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (vulgo D. Pedro I)



Sim esse nomão todo ai encima era o nome completo de Dom Pedro I, o cara que aparece na moeda de 10 centavos e "tornou" nosso pais politicamente independente de Portugal.

Ou seja, a moeda representa a Independência do Brasil!


Pedrinho era o quarto filho do rei de Portugal D. João com sua esposa, a rainha Carlota Joaquina.

Seu envolvimento com o Brasil começa quando Napoleão (é, aquele baixinho mesmo!), então imperador da França, resolveu que queria dominar o mundo e estava invadindo os demais países da Europa. Assim, em 1807, temendo devido a ameaça dos franceses invadirem Portugal, toda a família real se muda de Lisboa para o Rio de Janeiro. E Pedrinho veio pra cá com sua família, chegando no ano seguinte.

Para não parecerem tão covardes, os nobres portugueses declararam que o Brasil já não era mais uma simples colônia, mas sim um Reino Unido a Portugal e portanto mudaram a capital de seu império para o Rio de Janeiro por motivos de logística e não por medo do baixinho francês. Independente do real motivo, isto foi muito bom para o Brasil (pelo menos para alguns, leia-se para os ricos), pois como "Reino Unido" a economia brasileira cresceu muito e seus comerciantes podiam negociar diretamente com outros países, enquanto que na colônia eles só podiam vender seus produtos para Portugal (a preço de banana) e os portugueses revendiam para os estrangeiros ficando com o maior lucro.


Seja como for, o oba-oba não durou muito, pois em 1820 Napoleão já havia sido completamente derrotado e não ameaçava mais ninguém, então o povo de Portugal exigiu o retorno de seu monarca para Lisboa, e D. João atendeu ao chamado, deixando o Pedrinho como príncipe-regente aqui do Brasil. Mais do isso, os portugueses também estavam exigindo que acabasse essa frescura de "Reino Unido" e o Brasil voltasse a ser uma simples colônia, para que os comerciantes portugueses voltassem a ter todos os lucros com as vendas de produtos brasileiros.


D.João foi ameaçado de perder o trono se não obedecesse ao povo, então o rei obedeceu.


Pedaço da pintura "Independência ou Morte"
Enquanto isso, aqui no Brasil, durante suas obrigações administrativas no dia 7 de setembro de 1822, Pedrinho estava viajando de mula (sim, de mula e não de cavalo) do Rio de Janeiro à São Paulo (dissem que ele deu uma paradinha no meio do caminho para visitar uma amante...). Próximo a um riacho nos limites de São Paulo (chamado riacho Ipiranga), Pedrinho teve uma baita dor de barriga e foi "cagar no mato" (pior que isto é verdade!). Neste tempo a sua caravana de mulas foi alcançada por um mensageiro que lhe vinha informar das decisões tomadas por seu pai (o Rei) em Portugal. Sabendo que o povo brasileiro (novamente leia os ricos) não iam gostar dessas ideias e não querendo perder o Brasil para um bando de revolucionários republicanos (que era o que estava acontecendo no resto da América daquela época), Pedrinho decidiu declarar a independência do Brasil ele mesmo.


Assim o Pedrinho se tornou Dom Pedro I do Brasil (sil, sil, sil), também chamado de Pedro I, o Libertador (porque será né?). Em menos de dois anos ele derrotou toda a resistência dos portugueses contra a independência (inclusive alguns navios de guerra enviados para nos atacar) e consolidou seu o seu poder e o Brasil como um império independente (sendo o único império, e a única monarquia, independente que existiu na América do Sul desde o inicio da colonização européia).


No ano de 1826, o pai de D.Pedro (o D.João) morre, e Dom Pedro I do Brasil, o Liberdador, torna-se também D. Pedro IV, rei de Portugal. Porém ele abre mão disso e deixa sua filha mais velha, a Maria, como rainha de Portugal. Mas ela é uma fracassada e perde o trono para o tio, um tal de Miguel (o qual dizem que envenenou o próprio pai tentando ficar com o torno, ou seja, o cara era "mal"). Diante disso, em 1831, Pedro I torna-se novamente Pedro IV e vai-se para Portigal por ordem no barraco, e deixa aqui, como novo imperador, seu filho caçula (e único filho homem que teve), Pedro II, na época com apenas 10 anos de idade.


Na Europa, D. Pedro I (ou seria D. Pedro IV?) morreu de turberculose em 1834, depois de devolver o trono de Portugal a sua filha, Maria.

Assim o Pedrinho partiu desse mundo deixando tanto sua filha mais velha quanto seu filho mais novo como imperadores. Em Portugual, estava Maria II, a Educadora; e aqui no Brasil, Pedro II, o Magnânimo.


3 - Moeda de 25 centavos - Marechal Manuel Deodoro da Fonseca


O Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, o barbudo que aparece na moeda de 25 centavos, é o cara que foi responsabilizado pela Proclamação da República.


Apesar de Pedro II ter sido a pessoa que por mais tempo gvernou nosso pais (ele foi governante por um período de 58 anos), e ele ser muito bom nisso, logo chegou o tempo em que ele já não agradava ao povo brasileiro (leia-se mais uma vez, os ricos).

Os que se desgostaram do Imperador foram principalmente os ricos fazendeiros (que viram seus lucros diminuirem com a abolição da escravidão, que fora feita pela filha e sucessora de Pedro II, a princesa Isabel; com a aprovação e apoio do pai, é claro) e os militares (que se não se sentiam valorizados, ou seja, queriam mais poder e maiores salários), e alguns dizem também que os padres e bispos católicos também se desgostaram do Imperador (na época a Igreja Católica adorava se meter em política e era bem mais influente do que hoje...), isto porque o papa Pio IX havia declarado (dentre outras coisas) que a maçonaria era "coisa do diabo" e seus membros deveriam ser excomungados, e adivinha quem era maçon? Isso mesmo, nosso querido Imperador Pedro II, o Magnânimo (e muitos de seus amiguinhos e aliados).


Assim então, fazendeiros ricos, soldados do exército e bispos católicos decidiram que o Império deveria acabar e o Brasil (sil, sil, sil) deveria, assim como seus vizinhos se tornar uma República, o que melhoraria a vida deles, é... quer dizer... "do povo".

O simbolo da republica! eu acho...
Logo, no ano de 1889 os descontentes organizaram o golpe que tirara o "tirano opresor" de seu trono e estabeleceria "a liberdade democrática" em nosso pais. E para isso escolheram um tal Marechal Deodoro da Fonseca para os "liderar". Eles então sairam em paseada pelo Rio de Janeiro proclamando a República, o povo assim como hoje) não dava a mínima para política e ficou passivo a tudo, algumas autoridades monarquicas até tentaram resistir, mas não muito, e por fim, o Imperador, que estava em outra cidade fazendo seu trabalho, foi informado de que "seus serviços não seriam mais necessários", como homem educado que era (e talvez por já estar de saco cheio do Brasil) aceitou numa boa e foi curtir a aposentadoria na Europa, com todas as despesas pagas pelo novo governo repúblicano, é claro.
(

E aqui o tal Marechal Deodoro da Fonseca foi escolhido para ser o primeiro presidente da recém criada República dos Estados Unidos do Brasil (sim este foi realmente o nome que os republicanos escolheram para o nosso pais). É claro que ele era só um fantoche dos que realmente mandavam (e ainda mandam) no país,  ou seja, os ricos.

Para saber mais leia acesse este link.



4 - Moeda de 50 centavos - José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco



Heis ai a personalidade de nossa história menos conhecida estanpada em uma moeda atual...

O José Maria ai foi um diplomata brasileiro que viveu do final do século 19 ao ínicio do século 20. 

Originalmente era advogado (ele era bacharel em direito, ou seja o cara não era pouca coisa não), mas não demorou muito para se engajar na política de seu querido Império, tornando-se deputado pela província do Mato Grosso (que na época era bem maior que o atual estado). E enquando aqui estava rolando a "proclamação da república" ele era o cônsul-geral do Império Brasileiro na Inglaterra.


Apesar de ser um nobre e de ser um monarquista conservador totalmente fiel ao Imperador Pedro II, ele foi mantido no cargo mesmo após a "mudança de governo", e depois ainda foi escolhido como Ministro das Relações Exteriores da República dos Estados Unidos do Brasil. E suas convicções monarquistas se expressam pelo fato de manter seu título de nobreza (ou alguém acha que "Barão do Rio Branco" era realmente o nome dele?) mesmo enquanto já trabalhava para a República. Curiosamente ele ganhou tal título, do próprio Imperador, no ano anterior ao da proclamação da República.


Mas a sua maior "contribuição" para o país se deu mesmo enquanto trabalhava como Ministro das Relações Exteriores para a república. De fato, o Brasil tem o mapa e as fronteiras que tem hoje graças a esse careca bigodudo ai que está estampado no verso das moedas de 50 cents.


Suas principais façanhas diplomaticas foram as seguintes três:


  • Em 1895 ele negociou com os nuestros hermanos argentinos e conseguiu assegurar uma nova fronteira entre os dois países, conquistando também novos territórios paras os atuais estados de Paraná e Santa Catarina;

  •  Em 1900, foi a vez dele usar sua lábia no franceses. Para os que não sabem, existe um pequeno território ao norte do Brasil que pertence a França, a chamada Guiana Francesa (que original né...), através da ávida diplomacia do Barão, foi estabelecida a fronteira no Riacho Oiapoque e surgira assim o território do Amapá (um dos estados do Norte que ninguém conhece...)

  • Em 1903, ele fez sua maior realização: através do que ficaria conhecido como o "Tratado de Petrópolis" com o presidente da Bolívia, um tal de general José Manuel Pando, ele evitou uma guerra entre os dois países e garantiu o estado do Acre para o Brasil (que antes pertencia a Bolívia, embora toda a sua população fosse de brasileiros), em troca de alguns pedaços de Mato Grosso e uns 2 milhões de libras esterlinas (com a atual cotação, menos de R$ 500.000,00).

Mapa do Brasil antes e depois do Brarão do Rio Branco


a capital do Acre (Rio Branco) tem esse nome em homenagem ao Barão, uma cidade do Mato Grosso (do Sul), que faz fronteira com o Paraguai, foi batizada de Paranhos (que é o sobrenome dele) também em sua homenagem, no Uruguai também a uma cidade chamada Rio Branco em sua homenagem, além das praças e ruas em praticamente toda cidade brasileira que levam seu nome (vá dizer que não tem uma Rua, Praça ou Avenida "Rio Branco" na sua cidade?).


Só para mencionar algumas outras coisas que o Barão do Rio Branco fez, se incluem a escrita de dois livros, ajudas diplomática para o nosso vizinho Uruguai e foi um dos idealizadores do "bondinho do Pão de Açucar", no Rio de Janeiro...


Por fim este grande diplomada brasileiro acabou falecendo em 1912, na semana de carnaval... Bem pelo menos ele não chegou a ver a Primeira Guerra Mundial...



Uma curiosidade é que ele apareceu também nas notas de mil cruzeiros ("Cruzeiro" era o dinheiro que se usava no Brasil antigamente), e foi daí que se originou o termo "um barão" para se referir a quantia de 1.000.
























domingo, 9 de novembro de 2014

Inglês 2 (e meio) - esqueci o pretérido...


Na ultima postagem com anatoções de inglês (o link tá aqui, mas é só olhar nessa coluna da esquerda...), o titulo era "Artigo, Plural, Demonstrativos, Pretérito e Gerúndio", mas acabou que esqueci de escrever sobre o Pretérido...

assim resolvi escrever este anexo para complementar o artigo, segue ai ó:


O PretéridTo


Não sei se o certo é pretérido (que é como escrevo normalmente, mas o corretor ortográfico do Google Blogger fica acusando erro...) ou pretérito (mas uma rápida pesquisa na Wikipédia e eis que descubro que eu sou burro e estava escrevendo errado mesmo...).. Mas o fato é que isto ai é o tempo verbal que se refere a atitudes realizadas e concluída no passado; ou seja, é o que já foi feito em algum momento e atualmente não se faz mais.


Em inglês, o tempo verbal pretérito é chamado de Simple Past (algo como "passado simples"), e como regra geral, basta acrescentar a terminação "ed" a raiz do verbo.

Exemplo:

To watch   =  assistir
he watched  =  ele assistiu



To work = trabalhar
you worked = você trabalhou


To talk = falar
we talked = nós falamos


To call = chamar
I called = eu chamei


To enjoy = gostar
they enjoyed = eles(as) gostaram


Caso queiram ver mais exemplos, acessem este site aqui:
http://www.englishleap.com/grammar/list-of-regular-verbs,
nele há uma lista com os principais verbos regulares (ou seja, aqueles que é só colocar "ed" no final para formar o passado).



Casos Particulares...



Verbos com uma ńica vogal e terminado em consoante (tais como b, d, g, m, n, p, t) tem essa consoante dobrada e, só então, se coloca o"ed".

Exemplo:


To stop (parar)   =>   stopped  ("parei, parou, paramos, pararam")



Verbos terminados em "e mudo", simplesmente coloca o "d" no final (não me pergunte quando o e é mudo, porque eu não sei!)

Exemplo:  to move (mover)   =>   moved   (movi, moveu, movemos, moveram)



Verbos terminados com Y, quando esse Y vier depois de consoante ele é substituído por ied.

Exemplo:  to try (tentar)   =>   tried  (tentei, tentou, tentamos, tentaram)


Todos esses "casos particulares" praticamente mantém a pronúncia a mesma, então não faz tanta diferença...




Alguns exemplos de verbos irregulares...
A coisa só fica feia mesmo no caso dos verbos irregulares, pois ai não tem nenhuma regra mesmo, é cada um de um jeito (na verdade até tem algumas regrinhas, mas são muito complicadas e não vou perder meu tempo estudando elas, muito menos escrevendo...).


Mas prevendo como isto é uma merda, quer dizer, muito chato, tradicionalmente os verbos irregulares são representados de uma forma especifica em inglês.


Geralmente eles são apresentados da seguinte forma:  to go - went - gone


Nesta forma é apresentado as formas do verbo no infinitivo, depois no simple past (ou seja, no pretérito) e por fim também é mostrado o "particípio" (que talvez seja visto mais pra frente...)


Caso queira uma lista com verbos irregulares em inglês, clica neste >>link<<.


Pra completar, vamos a conjugação dos verbos to be e to have (que são bastante usados) no pretérito:


Verbos to be e to have (ou melhor: "verbos to be - was/were - been e to have - had -had")




Pessoa
TO BE
Tradução
TO HAVE
Tradução
I (eu)
was
fui, era ou estive
had
tive
you (você ou tu)
were
foi, era ou esteve
had
teve
he/she/it (ele ou ela)
was
foi, era ou esteve
had
tiveram
we (nós)
were
fomos, eramos ou estivemos
had
tivemos
you (vocês ou vós)
were
foram, eram ou estiveram
had
tiveram
they (eles ou elas)
were
foram, eram ou estiveram
had
tiveram

 

Uma particularidade interessante (pelo menos eu achei...):


 Quando se fazem perguntas no passado (ou seja, no pretérito²) não se conjuga o verbo neste tempo, mas ele se mantém no presente, sendo que apenas o que muda é a conjugação do verbo auxiliar to do (lembra que se usa ele para fazer perguntas?).


Exemplo:


Do you work?         =      Você trabalha?

Did you work?       =       Você trabalhou?




 
Bem, acho que agora está completo o segundo post... vou começar a fazer o terceiro qualquer dia...